Doação de Órgãos

Índice:
Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO)
O Banco de Olhos do Hospital Pompéia
Dúvidas Frequentes
Assista ao vídeo da campanha!

 

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) tem a função de organizar o processo de doação e captação de órgãos no Hospital Pompéia. Formada por funcionários das áreas de psicologia, enfermagem, administração e medicina, a comissão detecta possíveis doadores de órgãos e tecidos no Hospital.

Uma vez identificados, os membros viabilizam o diagnóstico de morte encefálica e articulam-se com as unidades de recursos diagnósticos e com os profissionais de saúde para otimizar o processo de doação e captação. Para que o trabalho seja realizado de maneira responsável e humanizada, a CIHDOTT capacita os funcionários do Hospital Pompéia para a entrevista familiar para captação dos órgãos.

Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO)

O Hospital Pompéia sedia a OPO de número 3 do Rio Grande do Sul. Estas organizações foram criadas conforme a portaria nº 2600, de 21 de outubro de 2009, das secretarias de saúde dos Estados e do Distrito Federal. Em nosso Estado, existem sete OPOs, criadas por critérios geográficos e populacionais.

A OPO tem como principal objetivo organizar, no âmbito de sua circunscrição, a logística da procura de potenciais doadores, além de articular-se com as CIHDOTTs e equipes médicas dos diversos hospitais. O trabalho é especialmente feito com as das Unidades de Terapias Intensivas e Urgências e Emergências, no sentido de viabilizar a identificação e garantir o diagnóstico de morte encefálica de maneira rápida e eficaz.

Telefones de contato: (54) 3220.8023 / (54) 98422.9491 ou pelo e-mail opo3@pompeia.org.br
 

 

O Banco de Olhos do Hospital Pompéia

Inaugurado em 21 de março de 2006, em parceria com o Lions Clube São Pelegrino, o serviço de Banco de Olhos tem por objetivo zerar a fila de espera por um transplante de córneas e já recebeu mais de 3 mil doações de tecidos oculares.

Desde o primeiro transplante realizado em fevereiro de 1981, quando os transplantes eram uma grande novidade, ocorreu uma grande evolução. Hoje são 20 captações mensais feitas pelo banco, que recebe doações de toda a Serra gaúcha – e doados para diversos municípios do sul do Brasil.

Além da equipe experiente, o Banco de Olhos conta com o trabalho voluntário para as campanhas de doação e de equipamentos de ponta, como o microscópio especular, que permite avaliar a qualidade do tecido pela contagem celular. A doação de córneas é feita com a aprovação da família, logo após o óbito. Por isso, é importante expressar este desejo entre os familiares, para que nossa vida possa melhorar a de tantos outros.

Toda e qualquer pessoa pode ser um doador de córneas/tecido ocular desde que não possua algumas contraindicações:

Contraindicações para a Captação de Córneas:

  • Idade: menor de 2 anos e maiores de 80 anos não podem ser doadores;
  • Sepse ativa;
  • HIV;
  • Hepatite B e C;
  • Infecções;
  • Óbito por causa desconhecida;
  • Lesão ocular ou cegueira;
  • Ausência de familiar de segundo grau;
  • Tumores: Leucemia, Linfomas e Mieloma Múltiplo;
  • Paciente em diálise – hemodiálise;
  • Paciente que já transplantou;
  • Doença neurológica desconhecida;
  • Parkinson, Alzheimer e Demência;
  • TU Glioblastoma;
  • Isolamentos – KPC – Klebsiella.

Outras avaliações são realizadas pelo serviço de Banco de Olhos.

Telefones de contato: (54) 32208023 / (54) 9 9988.9550 ou pelo e-mail bancodeolhoshplions@pompeia.org.br

 

Dúvidas Frequentes

O que é um transplante de órgãos?

É um tipo de tratamento que consiste no aproveitamento de alguns órgãos de uma pessoa falecida, utilizando-os em outras pessoas que dependam do funcionamento desses órgãos para sobreviver.

 

Quem pode ser doador de órgãos?

Qualquer pessoa em morte cerebral. Não há limite de idade ou sexo. Porém, é essencial que os familiares, amigos e conhecidos saibam desta decisão. Também existe a possibilidade de doar órgãos em vida.

 

Quem pode doar órgãos em vida?

Qualquer pessoa com boa saúde e sem doenças infecciosas pode doar órgãos, mediante autorização judicial. Geralmente isto ocorre entre parentes, além de marido e mulher. A compatibilidade sanguínea é essencial. Há, também, testes para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso.

 

Quais órgãos/tecidos podem ser obtidos de um doador falecido, ou com morte cerebral?

Coração, pulmão, fígado, rins, pâncreas, córneas, ossos, intestino, pele, músculos.

 

O que é morte cerebral ou morte encefálica?

Significa a morte da pessoa. É a interrupção definitiva e irreversível das atividades cerebrais e do tronco cerebral, que comandam todas as atividades do corpo humano. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa não pode respirar sem aparelhos e o coração baterá somente por mais algumas horas. É neste momento que podemos retirar os órgãos viáveis. A constatação da morte encefálica se dá por meio de três exames: dois testes clínicos realizados por dois médicos capacitados e um teste de imagem que comprove que não existe mais atividade cerebral.

 

Morte cerebral é o mesmo que coma?

Não. A morte encefálica é muito diferente do coma. No coma as células cerebrais continuam vivas, executando suas funções vitais; o que ocorre é uma falta de integração entre o indivíduo e tudo que o rodeia. Na morte encefálica, as células nervosas estão sendo rapidamente destruídas, o que é irreversível.

 

Quem recebe os órgãos/tecidos doados?

Os pacientes que estão na fila de espera por um transplante. Esta lista é controlada pela Central de Transplantes, órgão do Governo do Estado criada por Lei Nacional em 1997. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade com o doador, por isso nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

 

Após a doação, o corpo fica deformado?

Não. A retirada de órgãos é um processo cirúrgico como qualquer outro, realizada com todos os cuidados da reconstituição, o que também é obrigatório por lei. A retirada de córneas e ossos também não deforma a aparência.

 

O que você deve fazer para ser um doador de órgãos?

Se você decidir ser um doador, deve apenas avisar sua família pois é ela quem assina o termo de consentimento para a doação, sem este termo, não há doação de órgãos. Familiares de primeiro e segundo grau.

 

Campanha Eu Sou Doador de Órgãos

O Hospital Pompéia desenvolveu uma campanha, em parceria com a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, sobre doação de órgãos e tecidos. O objetivo da ação é estimular o diálogo dentro das famílias informando aos parentes sobre o desejo de ser doador e provocando uma conversa a respeito do tema.

Funcionários de diversas áreas do Pompéia são os protagonistas desta ação, que leva o slogan “Eu Sou Doador de Órgãos”. A ideia é despertar atenção e curiosidade à população e a manifestação de uma opinião tão importante de um gesto de solidariedade que pode salvar mais vidas e melhorar a saúde de centenas de pessoas.

 

Assista ao vídeo da campanha!